O vereador Sérgio Kniphoff, do PT, apresentou projeto de lei na sessão desta terça-feira, com o qual pretende ver proibidos anúncios de festas que incentivem entre os freqüentadores o consumo de bebidas alcoólicas. “Esta é uma necessidade que foi percebida durante as reuniões do Fórum Municipal de Combate à Drogadição. Temos que deixar de lado a hipocrisia de afirmarmos que o acesso a drogas precisa ser combatido, ao mesmo tempo em que aceitamos como normais chamamentos de vários eventos onde a atração maior é a gratuidade ou a venda subsidiada de bebidas alcoólicas”, afirma ele.
Kniphoff foi bastante claro na mensagem justificativa do projeto ao afirmar que não é contra a realização de festas. Ao contrário disso, quer vê-las crescendo em número e em importância na vida de jovens e adultos. “Mas não consigo entender que não existam outros atrativos que possam e mereçam ser destacados. Os eventos têm que ser oportunidade de convívio, de amizade, de namoro. Mas o que se vê, nos últimos tempos, é que estão se transformando numa competição etílica”, diz o vereador.
CLASSIFICADOS – Na mesma sessão, Kniphoff apresentou um segundo projeto de lei. Quer a colocação de duas frases, devidamente destacadas, para servir de alerta na abertura das sessões de anúncios classificados com conotação sexual, voltados para público adulto – encontros, “massagens especiais”, acompanhantes ou recados trocados de forma expressa ou subentendida, em publicações impressas. São elas “Prostituição Infantil é Crime” e “Faça Sexo Seguro: Use Camisinha”. Ele lembra que o custo para as empresas é zero e isso contribuirá para defender a infância e a juventude, além de combater propagação se doenças venéreas e a gravidez indesejada.
O álcool e o tabáco, apesar de serem legais não são menos letais. Até, por vezes, mais letais. Servem de entrada para outras drogas, ou mesmo de acompanhantes.
ResponderExcluirGostaria de chamar a atenção, como professor, a um fato de suma importância. A venda de bebidas alcóolicas em festas de escolas. A de se pensar como legislar a esse respeito, não só no âmbito municipal, mas estadual.