sexta-feira, 9 de julho de 2010

“Ainda vamos perder vidas por falta de acesso ao Pronto Socorro”


Kniphoff volta a alertar sobre dificuldades causadas pelo trânsito.
O vereador Sérgio Kniphoff voltou a alertar, na sessão da Câmara ocorrida nesta terça, sobre a necessidade urgente de serem tomadas providências que facilitem o acesso de veículos, em especial as ambulâncias, ao Pronto Socorro do Hospital Bruno Born. Segundo ele, a situação está ficando crítica e não será surpresa alguma se viermos a ter pessoas vitimadas pela demora no atendimento que precisem receber.

Kniphoff chama a atenção para fatos como a mão única na Rua Carlos von Koseritz; a permanência de vans que ocupam as poucas vagas de estacionamento nas proximidades, durante o dia todo; e o excesso de sinaleiras. “Eu próprio presenciei, dias atrás, a chegada de uma ambulância pela Júlio de Castilhos. O trânsito engarrafado não permitiu que seu motorista sequer tentasse entrar pela contramão – e seria neste caso menos grave desobedecer a uma norma de trânsito do que arriscar uma vida -, e ele teve que dar a volta pela Saldanha Marinho e a Benjamin Constant. Antes eram duas as sinaleiras, no trecho a mais que precisou rodar. Agora são três. E, mesmo depois de dar esta volta toda, não havia a certeza de que teria acesso fácil às dependências do hospital”, afirma ele.

A sugestão encaminhada pelo vereador, que também é médico e conhece de perto as peculiaridades do atendimento de urgência e emergência hospitalar, de que fosse criado um corredor exclusivo para ambulâncias, não obteve sequer resposta, até agora – isso que foi apresentada em meados de março. Também ficam sem resposta, e possivelmente nem sequer são avaliadas, tantas outras sugestões encaminhadas por outros vereadores, por entidades e pela população em geral. “O silêncio será mantido até que alguém morra? E esta pessoa que vier a perder estupidamente a vida, terá que ser de alguma família influente, para que então se tomem as providências que o bom senso está demonstrando serem fáceis de serem tomadas?”, questiona Kniphoff. Para finalizar, ele reafirmou contar com o apoio de todos os colegas, no sentido de sensibilizar o Executivo para que faça o que tem que ser feito

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