terça-feira, 16 de março de 2010

Kniphoff sugere adesão de Lajeado ao movimento Hora do Planeta


Proposta é de apagar as luzes por uma hora, em 27 de março.
Lajeado – Ecologistas do mundo todo estão propondo a realização de um momento de reflexão sobre a grave situação vivida hoje, a partir do descaso humano para com a natureza. Será a chamada Hora do Planeta, que ocorre no dia 27 deste mês de março, entre 20h30min e 21h30min, pelo horário de Brasília. O Brasil confirmou que irá participar oficialmente do evento.

A ideia é que das moradias mais simples aos maiores monumentos, a luz seja apagada por uma hora para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global. Na verdade, esta iniciativa não é pioneira. Começou em 2007, mas apenas em Sidney, na Austrália. No ano seguinte já foram 371 as cidades participantes. Em 2009, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas e estima-se que centenas de milhões de pessoas, em quatro mil cidades de 88 países, tenham aderido. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu, Times Square e o Cristo Redentor ficaram às escuras. Também no ano passado, artistas, atletas e jornalistas famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização, o que deve se repetir este ano.

“Seria positivo se Lajeado mostrasse, mesmo que parcialmente, capacidade de se engajar em uma causa nobre como esta”, opina o vereador Sérgio Kniphoff, do PT. Segundo ele, o crescimento da consciência da necessidade de ações coletivas é outro grande ganho, além do ambiental. “Os participantes todos, independente de sua nacionalidade, etnia, idade, credo ou ideologia, estarão formando uma grande corrente pelo futuro do planeta”, complementa o vereador.

Kniphoff sugere que os meios de comunicação de Lajeado, bem como os poderes públicos, os sindicatos, as associações e mesmo as pessoas, voluntária e individualmente, trabalhem na divulgação do fato, buscando adesões. “Isso pode parecer pouco, parecer algo meramente simbólico. Mas não são poucos os exemplos de grandes mudanças na história da humanidade que começaram assim, de forma quase singela”, conclui ele.

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