Lajeado – O vice-prefeito de Lajeado, Sidinei Zen, admitiu em entrevista concedida no programa do radialista Renato Worm, na manhã desta quarta-feira, 31 de março, que a denúncia feita pelo vereador Sérgio Kniphoff, na véspera, era verdadeira. Na sessão da Câmara, terça-feira, o vereador revelou que um caminhão Agrale, adesivado com os logotipos da Administração Municipal, havia feito uma mudança na tarde anterior, na Avenida Alberto Pasqualini, altura do número 2322.
Com a evidência de uso de veículo e funcionários públicos a serviço de um particular, Kniphoff pediu explicações. Queria saber se residia alguma família carente no local e qual seria o seu cadastro na Sthas. Perguntou também se não havia algum servidor público ou familiar seu que residisse ou estivesse indo residir no endereço. E pediu acesso ao protocolo e ordem de serviço. Mas as dúvidas duraram apenas até a manhã seguinte.
Na Rádio Independente, Zen relatou que o caminhão está lotado na Secretaria da Agricultura e realmente fez a mudança para um particular. Disse ainda que isso foi autorizado por um funcionário, sem o seu conhecimento. O que é difícil de entender e admitir, considerando-se que a pessoa beneficiada pelo “servicinho” é um sobrinho do vice-prefeito.
“Não tem mais como deixar para depois. Temos que adotar agora mesmo o novo sistema de identificação visual e planilha de bordo, conforme a lei que foi proposta no ano passado e promulgada pelo presidente da Câmara, devido ao incompreensível veto da prefeita”, afirma Kniphoff. Ele acha que se isso não for feito, denúncias deste porte ou piores vão continuar acontecendo.
O vereador se refere à Lei 8.307, um texto de sua autoria. Ela torna obrigatória a identificação visual e uso de planilha de bordo, tanto em veículos leves quanto em máquinas pesadas, para dificultar o seu uso indevido. Na identificação, precisa estar o setor e o telefone; na planilha tem que constar data, hora e quilometragem (de saída e de chegada), destino específico, procedimento para o qual se deslocou, volume de combustível abastecido e assinatura dos motoristas e operadores.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Kniphoff apresenta projeto de garantia de vagas em creches
LAJEADO – Durante sessão ordinária desta semana, o vereador Sérgio Kniphoff apresentou aos colegas o projeto de lei que garante vagas em escolas municipais de educação infantil para filhos de vítimas de violência física, sexual ou psíquica, em caso de transferências. Segundo Kniphoff é uma forma de garantir a segurança da mulher e das crianças, se houver a comprovação da necessidade de mudança de endereço da mãe. Para tanto, deverá ser necessária a apresentação da cópia do boletim de ocorrência ou documento emitido pela Polícia Civil, cópia do exame de corpo de delito emitido pelo Instituto Médico Legal, notificação emitida pelo Sistema Público Municipal de Saúde indicando ato de violência ou, ainda, notificação de entidades de defesa dos direitos da mulher. “Além de ampararmos estas vítimas legalmente, através da lei Maria da Penha, devemos garantir uma estrutura para acolhimento e apoio”, explica.
O vereador também solicitou a cópia, na íntegra, do projeto elaborado para construção de diques para contenção de águas das cheias no município e falou sobre o sistema de saúde no município e a problemática das filas para atendimento em postos de saúde.
O vereador também solicitou a cópia, na íntegra, do projeto elaborado para construção de diques para contenção de águas das cheias no município e falou sobre o sistema de saúde no município e a problemática das filas para atendimento em postos de saúde.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Kniphoff sugere fundo regional para aquisição de Helicóptero para o SAMU e DEFESA CIVIL
Várias cidades de todo o Brasil já contam com esse importante instrumento, que por sua agilidade, pode salvar vidas
Vereador entende que emergências seriam melhor atendidas.
Lajeado – O vereador Sérgio Kniphoff, do PT, encaminhou requerimento à Mesa Diretora da Câmara Municipal solicitando que a mesma envie ofício ao Executivo sugerindo que lidere mobilização regional em torno da formação de um fundo que permita a aquisição de um helicóptero para atendimento de emergência e socorro da população. Ele cita que Lajeado, na condição de “Cidade Pólo” do Vale do Taquari, onde será instalada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que dará suporte regional ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), tem que assumir a frente desta mobilização para a conquista deste recurso de Primeiro Mundo.
“Além de capitais, já existe também em cidades de porte médio o helicóptero à disposição, como em Blumenau, Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, Pelotas será nos próximos dias a primeira cidade interiorana a conseguir o seu”, revela Kniphoff. O vereador informa que há estimativas que apontam para a necessidade de cada município do Vale do Taquari contribuir com apenas R$ 4,00 por habitante, para que a compra da aeronave possa ser efetivada.
“Este helicóptero, além de deslocar com rapidez pessoas doentes ou feridas em acidentes, também poderia ser utilizado pela Defesa Civil em ações de salvamento como as que se mostraram necessárias durante as recentes cheias dos rios da região. Marques de Souza e Travesseiro poderiam ter tido seus cidadãos atendidos melhor e mais rápido”, lembra Kniphoff. No seu entender, isso alçaria os serviços de resgate e socorro no Vale do Taquari aos patamares dos países mais desenvolvidos. “Não se pode abrir mão de agilidade, quando se trata de salvar uma vida”, conclui o vereador. suporte regional ao Serviço de Atendimento M
Vereador entende que emergências seriam melhor atendidas.
Lajeado – O vereador Sérgio Kniphoff, do PT, encaminhou requerimento à Mesa Diretora da Câmara Municipal solicitando que a mesma envie ofício ao Executivo sugerindo que lidere mobilização regional em torno da formação de um fundo que permita a aquisição de um helicóptero para atendimento de emergência e socorro da população. Ele cita que Lajeado, na condição de “Cidade Pólo” do Vale do Taquari, onde será instalada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que dará suporte regional ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), tem que assumir a frente desta mobilização para a conquista deste recurso de Primeiro Mundo.
“Além de capitais, já existe também em cidades de porte médio o helicóptero à disposição, como em Blumenau, Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, Pelotas será nos próximos dias a primeira cidade interiorana a conseguir o seu”, revela Kniphoff. O vereador informa que há estimativas que apontam para a necessidade de cada município do Vale do Taquari contribuir com apenas R$ 4,00 por habitante, para que a compra da aeronave possa ser efetivada.
“Este helicóptero, além de deslocar com rapidez pessoas doentes ou feridas em acidentes, também poderia ser utilizado pela Defesa Civil em ações de salvamento como as que se mostraram necessárias durante as recentes cheias dos rios da região. Marques de Souza e Travesseiro poderiam ter tido seus cidadãos atendidos melhor e mais rápido”, lembra Kniphoff. No seu entender, isso alçaria os serviços de resgate e socorro no Vale do Taquari aos patamares dos países mais desenvolvidos. “Não se pode abrir mão de agilidade, quando se trata de salvar uma vida”, conclui o vereador. suporte regional ao Serviço de Atendimento M
quinta-feira, 18 de março de 2010
Violência de jovens coloca Lajeado em manchete nacional negativa
Vereador não deseja mais ver este tipo de destaque.
Lajeado – Usando o espaço das manifestações pessoais, depois da votação dos projetos e requerimentos, no final da sessão da Câmara de Vereadores realizada nesta terça feira, o vereador Sérgio Kniphoff, do PT, fez ardorosa defesa da necessidade de se buscar enfrentamento imediato para a crescente violência verificada especialmente com participação de jovens, em nossa cidade. Fatos recentes que colocaram Lajeado como manchete negativa em rede nacional de televisão.
“Primeiro foi um jovem de 13 anos que esfaqueou colega em plena sala de aula; depois dois adolescentes armados que assaltaram uma igreja, roubando pertences de 30 pessoas que lá estavam, supostamente para custear compra e consumo de drogas. Nesta hora precisamos parar para pensar onde está o erro, em que a sociedade está falhando”, propõe Kniphoff. No entender do vereador não se pode culpar os jovens em si, nem suas famílias ou a escola, pela situação. “Todos são responsáveis mas terminam também sendo vítimas, em diferentes graus, de um sistema perverso que está tirando das pessoas valores humanos, como a solidariedade, o respeito e a esperança. Hoje prevalece o dinheiro ou a falta dele. Somos levados a cada dia na direção de nos tornarmos coisas, instrumentos do Deus Mercado”, lamenta o vereador.
Ele entende que a partir do momento em que a produção e o consumo são o que existe de relevante, tudo se complica. “Satisfazer necessidades falsamente criadas passa a ser a razão de tantas existências. E de tantas doenças e desequilíbrios”, afirma Kniphoff. Ele argumenta que dificilmente haverá uma saída, ou ao menos a atenuação dos problemas, se isso não passar pela revisão geral dos nossos conceitos e valores. “Temos que rever a família, a escola, o trabalho, as relações políticas e econômicas, para reencontrarmos o que ficou para trás. E trabalharmos com uma idéia de construção social solidária. Ou assumimos isso, ou teremos que nos acostumar com a repetição cada vez maior destes destaques indesejáveis na mídia”, conclui o vereador.
Lajeado – Usando o espaço das manifestações pessoais, depois da votação dos projetos e requerimentos, no final da sessão da Câmara de Vereadores realizada nesta terça feira, o vereador Sérgio Kniphoff, do PT, fez ardorosa defesa da necessidade de se buscar enfrentamento imediato para a crescente violência verificada especialmente com participação de jovens, em nossa cidade. Fatos recentes que colocaram Lajeado como manchete negativa em rede nacional de televisão.
“Primeiro foi um jovem de 13 anos que esfaqueou colega em plena sala de aula; depois dois adolescentes armados que assaltaram uma igreja, roubando pertences de 30 pessoas que lá estavam, supostamente para custear compra e consumo de drogas. Nesta hora precisamos parar para pensar onde está o erro, em que a sociedade está falhando”, propõe Kniphoff. No entender do vereador não se pode culpar os jovens em si, nem suas famílias ou a escola, pela situação. “Todos são responsáveis mas terminam também sendo vítimas, em diferentes graus, de um sistema perverso que está tirando das pessoas valores humanos, como a solidariedade, o respeito e a esperança. Hoje prevalece o dinheiro ou a falta dele. Somos levados a cada dia na direção de nos tornarmos coisas, instrumentos do Deus Mercado”, lamenta o vereador.
Ele entende que a partir do momento em que a produção e o consumo são o que existe de relevante, tudo se complica. “Satisfazer necessidades falsamente criadas passa a ser a razão de tantas existências. E de tantas doenças e desequilíbrios”, afirma Kniphoff. Ele argumenta que dificilmente haverá uma saída, ou ao menos a atenuação dos problemas, se isso não passar pela revisão geral dos nossos conceitos e valores. “Temos que rever a família, a escola, o trabalho, as relações políticas e econômicas, para reencontrarmos o que ficou para trás. E trabalharmos com uma idéia de construção social solidária. Ou assumimos isso, ou teremos que nos acostumar com a repetição cada vez maior destes destaques indesejáveis na mídia”, conclui o vereador.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Kniphoff quer que mudanças no trânsito passem por audiência pública e apreciação legislativa
LAJEADO – Um projeto de lei de autoria do vereador Sérgio Kniphoff apresentado na última sessão legislativa, obriga o Executivo submeter todas as modificações que vierem a ser realizadas no sistema viário do município, como alterações em sentidos de vias, implantação de semáforos e dispositivos eletrônicos fixos de controle de velocidade, obrigatoriamente, seja submetida à uma audiência pública e, posteriormente, apreciação do Legislativo. Segundo ele as mudanças no trânsito colocadas recentemente em prática teriam gerado menos transtornos, dúvidas e críticas se tivessem sido discutidas anteriormente com a comunidade. “Todos dividem um mesmo espaço público e devem ter sobre ele a mesma responsabilidade e os mesmos direitos, sendo ouvidos sempre verdadeiramente”, frisa.
Kniphoff também encaminhou pedido ao Executivo propondo o engajamento do município no movimento mundial Hora do Planeta, que visa conscientizar a população sobre o aquecimento global, apagando-se as luzes de residências e monumentos, das 20h30 às 21h30, no próximo dia 27. “A causa é nobre e precisa ser abraçada”, reforça. Por fim, manifestou sua preocupação em relação ao fato de três dos cinco profissionais contratados na área de odontologia terem pedido demissão devido ao baixo salário, sugerindo uma remuneração mais justa para estes profissionais, bem como solicitou ao Departamento de Trânsito a criação de um corredor, exclusivo, para as ambulâncias que se deslocam ao Pronto Socorro, vindas da Rua Júlio de Castilhos, sugerindo que a Rua Carlos Von Koseritz seja transformada em mão dupla apenas para o tráfego destas ambulâncias. “Hoje, as mesmas quando vindas da Júlio de Castilhos são obrigadas a seguir até a Rua Saldanha Marinho e dar a volta pela Benjamin Constant, enfrentando duas sinaleiras e perdendo tempo, finalizou”.
Kniphoff também encaminhou pedido ao Executivo propondo o engajamento do município no movimento mundial Hora do Planeta, que visa conscientizar a população sobre o aquecimento global, apagando-se as luzes de residências e monumentos, das 20h30 às 21h30, no próximo dia 27. “A causa é nobre e precisa ser abraçada”, reforça. Por fim, manifestou sua preocupação em relação ao fato de três dos cinco profissionais contratados na área de odontologia terem pedido demissão devido ao baixo salário, sugerindo uma remuneração mais justa para estes profissionais, bem como solicitou ao Departamento de Trânsito a criação de um corredor, exclusivo, para as ambulâncias que se deslocam ao Pronto Socorro, vindas da Rua Júlio de Castilhos, sugerindo que a Rua Carlos Von Koseritz seja transformada em mão dupla apenas para o tráfego destas ambulâncias. “Hoje, as mesmas quando vindas da Júlio de Castilhos são obrigadas a seguir até a Rua Saldanha Marinho e dar a volta pela Benjamin Constant, enfrentando duas sinaleiras e perdendo tempo, finalizou”.
terça-feira, 16 de março de 2010
Centro de Especialidade Odontológica está perdendo profissionais
Baixos salários causam debandada de especialistas.
Lajeado – Aberto com grande alarde e atendendo junto ao Posto de Saúde do Bairro Montanha, o Centro de Especialidade Odontológica de Lajeado está com suas atividades ameaçadas. Isso porque profissionais altamente qualificados estão desistindo de atuar no local, devido aos baixos salários oferecidos. Dois deles já saíram e um terceiro “pediu as contas”, e está cumprindo seus últimos dias de aviso prévio.
“Os que já se afastaram são especialistas em endodontia, que é o tratamento de canal. O que está por sair é Dr. Mauro Scherer, especialista em atendimento a pacientes especiais, como os encaminhados pelo Caps e a APAE, muitos deles com seqüelas. Serão perdas, portanto, que vão ocasionar uma queda considerável na qualidade do atendimento”, explica o vereador Sérgio Kniphoff, do PT. Ele teme que os demais também terminem se afastando, criando uma crise ainda mais grave.
“O problema é que com o afastamento dos especialistas, a administração pública os está substituindo por jovens recém-formados, sem cursos complementares e que terminam fazendo atendimentos para os quais não têm ainda a qualificação necessária”, revela Kniphoff, lembrando que estes ainda podem se submeter a ganhar bem menos, uma vez que estão em início de carreira e a oferta destes profissionais é enorme.
Outro fator lembrado pelo vereador, que precisa ser considerado, é o vínculo do profissional com o paciente. No caso específico do que atende pacientes especiais, alguns dos quais com problemas neurológicos sérios, isso é essencial. “Esta situação de proximidade, de confiança, é fundamental para o resultado do trabalho. E não há como ser substituída”, conclui Kniphoff.
Lajeado – Aberto com grande alarde e atendendo junto ao Posto de Saúde do Bairro Montanha, o Centro de Especialidade Odontológica de Lajeado está com suas atividades ameaçadas. Isso porque profissionais altamente qualificados estão desistindo de atuar no local, devido aos baixos salários oferecidos. Dois deles já saíram e um terceiro “pediu as contas”, e está cumprindo seus últimos dias de aviso prévio.
“Os que já se afastaram são especialistas em endodontia, que é o tratamento de canal. O que está por sair é Dr. Mauro Scherer, especialista em atendimento a pacientes especiais, como os encaminhados pelo Caps e a APAE, muitos deles com seqüelas. Serão perdas, portanto, que vão ocasionar uma queda considerável na qualidade do atendimento”, explica o vereador Sérgio Kniphoff, do PT. Ele teme que os demais também terminem se afastando, criando uma crise ainda mais grave.
“O problema é que com o afastamento dos especialistas, a administração pública os está substituindo por jovens recém-formados, sem cursos complementares e que terminam fazendo atendimentos para os quais não têm ainda a qualificação necessária”, revela Kniphoff, lembrando que estes ainda podem se submeter a ganhar bem menos, uma vez que estão em início de carreira e a oferta destes profissionais é enorme.
Outro fator lembrado pelo vereador, que precisa ser considerado, é o vínculo do profissional com o paciente. No caso específico do que atende pacientes especiais, alguns dos quais com problemas neurológicos sérios, isso é essencial. “Esta situação de proximidade, de confiança, é fundamental para o resultado do trabalho. E não há como ser substituída”, conclui Kniphoff.
Kniphoff sugere adesão de Lajeado ao movimento Hora do Planeta
Proposta é de apagar as luzes por uma hora, em 27 de março.
Lajeado – Ecologistas do mundo todo estão propondo a realização de um momento de reflexão sobre a grave situação vivida hoje, a partir do descaso humano para com a natureza. Será a chamada Hora do Planeta, que ocorre no dia 27 deste mês de março, entre 20h30min e 21h30min, pelo horário de Brasília. O Brasil confirmou que irá participar oficialmente do evento.
A ideia é que das moradias mais simples aos maiores monumentos, a luz seja apagada por uma hora para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global. Na verdade, esta iniciativa não é pioneira. Começou em 2007, mas apenas em Sidney, na Austrália. No ano seguinte já foram 371 as cidades participantes. Em 2009, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas e estima-se que centenas de milhões de pessoas, em quatro mil cidades de 88 países, tenham aderido. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu, Times Square e o Cristo Redentor ficaram às escuras. Também no ano passado, artistas, atletas e jornalistas famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização, o que deve se repetir este ano.
“Seria positivo se Lajeado mostrasse, mesmo que parcialmente, capacidade de se engajar em uma causa nobre como esta”, opina o vereador Sérgio Kniphoff, do PT. Segundo ele, o crescimento da consciência da necessidade de ações coletivas é outro grande ganho, além do ambiental. “Os participantes todos, independente de sua nacionalidade, etnia, idade, credo ou ideologia, estarão formando uma grande corrente pelo futuro do planeta”, complementa o vereador.
Kniphoff sugere que os meios de comunicação de Lajeado, bem como os poderes públicos, os sindicatos, as associações e mesmo as pessoas, voluntária e individualmente, trabalhem na divulgação do fato, buscando adesões. “Isso pode parecer pouco, parecer algo meramente simbólico. Mas não são poucos os exemplos de grandes mudanças na história da humanidade que começaram assim, de forma quase singela”, conclui ele.
A ideia é que das moradias mais simples aos maiores monumentos, a luz seja apagada por uma hora para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global. Na verdade, esta iniciativa não é pioneira. Começou em 2007, mas apenas em Sidney, na Austrália. No ano seguinte já foram 371 as cidades participantes. Em 2009, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas e estima-se que centenas de milhões de pessoas, em quatro mil cidades de 88 países, tenham aderido. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu, Times Square e o Cristo Redentor ficaram às escuras. Também no ano passado, artistas, atletas e jornalistas famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização, o que deve se repetir este ano.
“Seria positivo se Lajeado mostrasse, mesmo que parcialmente, capacidade de se engajar em uma causa nobre como esta”, opina o vereador Sérgio Kniphoff, do PT. Segundo ele, o crescimento da consciência da necessidade de ações coletivas é outro grande ganho, além do ambiental. “Os participantes todos, independente de sua nacionalidade, etnia, idade, credo ou ideologia, estarão formando uma grande corrente pelo futuro do planeta”, complementa o vereador.
Kniphoff sugere que os meios de comunicação de Lajeado, bem como os poderes públicos, os sindicatos, as associações e mesmo as pessoas, voluntária e individualmente, trabalhem na divulgação do fato, buscando adesões. “Isso pode parecer pouco, parecer algo meramente simbólico. Mas não são poucos os exemplos de grandes mudanças na história da humanidade que começaram assim, de forma quase singela”, conclui ele.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Prefeitura não cumpre norma que ela própria estabelece
Kniphoff desafia Mozart a usar uma cadeira de rodas nas ruas da cidade.
Lajeado – As novas rampas de acesso aos cadeirantes, que estão sendo feitas pela Prefeitura Municipal nas calçadas das ruas centrais da cidade, com as mudanças verificadas no trânsito, não estão cumprindo normas que são estabelecidas pela própria administração pública, a partir da lei federal que garante acessibilidade. A constatação é do vereador Sérgio Kniphoff, do PT, que trouxe o assunto para debate na sessão da Câmara desta terça-feira.
Afirmando que o declive é acentuado demais na maioria delas, o vereador desafiou o secretário de Obras, Mozart Lopes, bem como o engenheiro responsável pela fiscalização, a sentarem numa cadeira de rodas e tentarem subir e descer das calçadas. “Para que se tenha uma ideia, enquanto a norma determina que haja um metro e 20 centímetros de recuo sobre a calçada, há pontos onde existe com apenas 40 centímetros. Ou seja, um terço do recomendado. Exemplo disso está na frente da Casa Lenz, na Júlio de Castilhos”, cita Kniphoff.
Segundo o vereador, o que acontece com isso é que estabelece um “faz de conta”. A administração demonstra uma suposta preocupação, mas o que realiza é inútil, uma vez que não cumpre com a função básica de facilitar a vida das pessoas que dependem das cadeiras para sua locomoção. E elas são cerca de 50 na cidade, segundo sua associação.
“Muitas vezes não nos damos conta do quanto a cidade é feita apenas para as pessoas ditas normais. Este é um absurdo que tem que ser enfrentado com conscientização e ações propositivas. Quem tem limitações de qualquer espécie – questões visuais, auditivas, motoras, mentais – precisa ser protegido pela sociedade”, reafirma Kniphoff, ao mesmo tempo em que pede que sejam revistas as rampas já feitas e evitados os mesmos erros nas que ainda estão por ser construídas.
Lajeado – As novas rampas de acesso aos cadeirantes, que estão sendo feitas pela Prefeitura Municipal nas calçadas das ruas centrais da cidade, com as mudanças verificadas no trânsito, não estão cumprindo normas que são estabelecidas pela própria administração pública, a partir da lei federal que garante acessibilidade. A constatação é do vereador Sérgio Kniphoff, do PT, que trouxe o assunto para debate na sessão da Câmara desta terça-feira.
Afirmando que o declive é acentuado demais na maioria delas, o vereador desafiou o secretário de Obras, Mozart Lopes, bem como o engenheiro responsável pela fiscalização, a sentarem numa cadeira de rodas e tentarem subir e descer das calçadas. “Para que se tenha uma ideia, enquanto a norma determina que haja um metro e 20 centímetros de recuo sobre a calçada, há pontos onde existe com apenas 40 centímetros. Ou seja, um terço do recomendado. Exemplo disso está na frente da Casa Lenz, na Júlio de Castilhos”, cita Kniphoff.
Segundo o vereador, o que acontece com isso é que estabelece um “faz de conta”. A administração demonstra uma suposta preocupação, mas o que realiza é inútil, uma vez que não cumpre com a função básica de facilitar a vida das pessoas que dependem das cadeiras para sua locomoção. E elas são cerca de 50 na cidade, segundo sua associação.
“Muitas vezes não nos damos conta do quanto a cidade é feita apenas para as pessoas ditas normais. Este é um absurdo que tem que ser enfrentado com conscientização e ações propositivas. Quem tem limitações de qualquer espécie – questões visuais, auditivas, motoras, mentais – precisa ser protegido pela sociedade”, reafirma Kniphoff, ao mesmo tempo em que pede que sejam revistas as rampas já feitas e evitados os mesmos erros nas que ainda estão por ser construídas.
As virtudes da Dilma
Chega de preconceito: Dilma Rousseff é uma excelente candidata à Presidência da República. Talvez a melhor entre os que estão no jogo. Poderia, quem sabe, ter as preocupações ecológicas de Marina Silva. Aí ela seria perfeita. Diz-se que não tem experiência eleitoral. Pouco importa. Sempre é tempo de começar. Afirma-se que ela não tem experiência administrativa. Tem muito mais, por exemplo, do que Luiz Inácio quando foi eleito. É economista. Já foi secretária da Fazenda de Porto Alegre; secretária de Minas, Energia e Comunicação do Rio Grande do Sul; ministra de Minas e Energia; e ministra da Casa Civil.
Tem, na verdade, um extenso currículo. Quais os seus defeitos então? É antipática, de faca na bota, esquerdista e foi guerrilheira. Simpatia é papo de marqueteiro. Os preconceitos contra Luiz Inácio incluíam o fato de ele não ter um dedo, não ter formação universitária, dizer vez ou outra “menos” e “a nível de” e querer redistribuir renda no Brasil. Hoje, o “analfabeto”, depois de quase oito anos de governo, tem quase 80% de aprovação popular, o melhor nível da economia brasileira nos últimos 30 anos, política social com sensibilidade de primeiro mundo e reconhecimento internacional de matar de inveja o doutor FHC. No meio do caminho, claro, tinha um mensalão. Quem não tem um que jogue a primeira pedra. Falta denunciar a política repressiva de Cuba. O cachimbo e a foice entortam a boca.
Dilma é competente, séria e dura na queda. Participou de assalto a banco? E daí? Era uma jovem idealista que acreditava numa sociedade melhor e lutava contra uma ditadura que não se constrangeu em usar métodos medievais como a tortura para combater seus adversários. Afinal, quem tem mais do que se envergonhar? Quem assaltou banco e seqüestrou por acreditar, mesmo errando, que esse era o caminho para um Brasil melhor ou quem torturou e matou para manter o Brasil sem mudanças substanciais? Dilma já encostou no Serra. Tem tudo para ultrapassá-lo assim que começar a campanha. Talvez antes. A direita está desesperada. Tenta de tudo. Nada funciona.
A elite brasileira é predadora. Ainda critica o Bolsa-Família. Tem gente que detesta o Bolsa-Família por maldade. É aquele tipo de pessoa ruim que defende o “cada um por si” e o “azar o deles se não têm o que comer, que trabalhem”, mesmo não existindo emprego. Tem outro segmento social que odeia o Bolsa-Família por uma razão ainda mais egoísta: gostaria de ficar com o dinheiro destinado a esse fim. São os ricos predadores do Estado, sempre em busca de um financiamento barato ou de uma compensação por perdas no cassino econômico. A eleição de Dilma impedirá alterações profundas nessa política que vem dando certo. O povo sabe que não se mexe em time que está ganhando. Daí o bombardeio em cima da candidata.
O jogo está feito. Dilma tem fortes chances de ser a primeira mulher a governar o Brasil. Parte de bases sólidas. Nos debates, com seus conhecimentos técnicos, vai ficar longe da demagogia habitual. Certo, Dilma não tem o carisma do chefe. Mas tem algumas vantagens essenciais: não é corintiana nem faz metáforas futebolísticas.
Texto do jornalista Juremir Machado da Silva,
publicado no Correio do Povo.
Tem, na verdade, um extenso currículo. Quais os seus defeitos então? É antipática, de faca na bota, esquerdista e foi guerrilheira. Simpatia é papo de marqueteiro. Os preconceitos contra Luiz Inácio incluíam o fato de ele não ter um dedo, não ter formação universitária, dizer vez ou outra “menos” e “a nível de” e querer redistribuir renda no Brasil. Hoje, o “analfabeto”, depois de quase oito anos de governo, tem quase 80% de aprovação popular, o melhor nível da economia brasileira nos últimos 30 anos, política social com sensibilidade de primeiro mundo e reconhecimento internacional de matar de inveja o doutor FHC. No meio do caminho, claro, tinha um mensalão. Quem não tem um que jogue a primeira pedra. Falta denunciar a política repressiva de Cuba. O cachimbo e a foice entortam a boca.
Dilma é competente, séria e dura na queda. Participou de assalto a banco? E daí? Era uma jovem idealista que acreditava numa sociedade melhor e lutava contra uma ditadura que não se constrangeu em usar métodos medievais como a tortura para combater seus adversários. Afinal, quem tem mais do que se envergonhar? Quem assaltou banco e seqüestrou por acreditar, mesmo errando, que esse era o caminho para um Brasil melhor ou quem torturou e matou para manter o Brasil sem mudanças substanciais? Dilma já encostou no Serra. Tem tudo para ultrapassá-lo assim que começar a campanha. Talvez antes. A direita está desesperada. Tenta de tudo. Nada funciona.
A elite brasileira é predadora. Ainda critica o Bolsa-Família. Tem gente que detesta o Bolsa-Família por maldade. É aquele tipo de pessoa ruim que defende o “cada um por si” e o “azar o deles se não têm o que comer, que trabalhem”, mesmo não existindo emprego. Tem outro segmento social que odeia o Bolsa-Família por uma razão ainda mais egoísta: gostaria de ficar com o dinheiro destinado a esse fim. São os ricos predadores do Estado, sempre em busca de um financiamento barato ou de uma compensação por perdas no cassino econômico. A eleição de Dilma impedirá alterações profundas nessa política que vem dando certo. O povo sabe que não se mexe em time que está ganhando. Daí o bombardeio em cima da candidata.
O jogo está feito. Dilma tem fortes chances de ser a primeira mulher a governar o Brasil. Parte de bases sólidas. Nos debates, com seus conhecimentos técnicos, vai ficar longe da demagogia habitual. Certo, Dilma não tem o carisma do chefe. Mas tem algumas vantagens essenciais: não é corintiana nem faz metáforas futebolísticas.
Texto do jornalista Juremir Machado da Silva,
publicado no Correio do Povo.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Manutenção ruim, construção pior ainda
Kniphoff denuncia estado precário do Posto de Saúde de Conventos.
O vereador Sérgio Kniphoff, do PT, esteve visitando na sexta-feira o Posto de Saúde do bairro Conventos. E ficou preocupado com o que viu. O local tem marcas evidentes de uma construção feita sem priorizar a qualidade do material empregado, e aparenta receber pouca ou nenhuma manutenção por parte da Prefeitura Municipal. “Foi realmente lamentável ver o que eu vi. Há rachaduras que se abriram em paredes e próximo à sustentação do telhado, provavelmente devido a falhas nas fundações; em algumas destas fendas já nasceu vegetação; as calhas estão cedendo; há esgoto correndo na frente do prédio e o acesso é feito por uma espécie de pinguela improvisada, posta no local pelos moradores e funcionários; a calçada já cedeu, sofreu emendas e está novamente rachada; e a umidade é tanta que existem manchas e limo até a metade de algumas paredes”, relata ele.
Fotografias foram tiradas do prédio, que se mostra praticamente insalubre. E serão encaminhadas para o Ministério Público, pedindo que sejam investigadas as circunstâncias da construção e manutenção do prédio, levantado no final da última administração de Cláudio Schumacher. “Em tão pouco tempo, não é possível se aceitar que as instalações estejam de tal forma degradadas. Como um prédio doente pode servir de acolhimento para pessoas que buscam saúde?”, questiona Kniphoff.
As fotografias falam poe sí
Segundo o vereador, saúde coletiva se faz com atenção básica, contratação de equipes multiprofissionais competentes, com o acesso à medicação, mas também com infra-estrutura física. “Precisamos de postos de saúde bem construídos, em locais apropriados, perto da população que deles mais necessita”, opina Kniphoff, que é médico pediatra.
O vereador Sérgio Kniphoff, do PT, esteve visitando na sexta-feira o Posto de Saúde do bairro Conventos. E ficou preocupado com o que viu. O local tem marcas evidentes de uma construção feita sem priorizar a qualidade do material empregado, e aparenta receber pouca ou nenhuma manutenção por parte da Prefeitura Municipal. “Foi realmente lamentável ver o que eu vi. Há rachaduras que se abriram em paredes e próximo à sustentação do telhado, provavelmente devido a falhas nas fundações; em algumas destas fendas já nasceu vegetação; as calhas estão cedendo; há esgoto correndo na frente do prédio e o acesso é feito por uma espécie de pinguela improvisada, posta no local pelos moradores e funcionários; a calçada já cedeu, sofreu emendas e está novamente rachada; e a umidade é tanta que existem manchas e limo até a metade de algumas paredes”, relata ele.
Fotografias foram tiradas do prédio, que se mostra praticamente insalubre. E serão encaminhadas para o Ministério Público, pedindo que sejam investigadas as circunstâncias da construção e manutenção do prédio, levantado no final da última administração de Cláudio Schumacher. “Em tão pouco tempo, não é possível se aceitar que as instalações estejam de tal forma degradadas. Como um prédio doente pode servir de acolhimento para pessoas que buscam saúde?”, questiona Kniphoff.
As fotografias falam poe sí
Segundo o vereador, saúde coletiva se faz com atenção básica, contratação de equipes multiprofissionais competentes, com o acesso à medicação, mas também com infra-estrutura física. “Precisamos de postos de saúde bem construídos, em locais apropriados, perto da população que deles mais necessita”, opina Kniphoff, que é médico pediatra.
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