Lajeado – O vereador Sérgio Kniphoff (PT) recebeu com satisfação, mas sem surpresa e com alguma cautela, o resultado da última pesquisa de intenções de votos para a presidência da República, realizada pelo IBOPE e divulgada nesta quarta-feira. Nela aparece pela primeira vez a candidata Dilma Rousseff na liderança isolada, abrindo cinco pontos percentuais sobre José Serra, do PSDB. “Quanto mais ela vai sendo conhecida pelas pessoas, mais estas vão percebendo que Dilma é a garantia da continuidade do bom governo que Lula vem fazendo. A desigualdade social está diminuindo, o nível de emprego está crescendo, nossa economia vai bem e a estabilidade alcançada não tem precedentes. Ninguém quer o retrocesso, ninguém quer perder as conquistas que levaram tanto tempo para alcançar”, assegura o vereador.
Segundo o IBOPE, o mais antigo e conceituado instituto de pesquisas de nosso país, em abril Serra estava na frente, 40 a 32; em maio ocorreu empate em 37 pontos; e agora em junho Dilma lidera, 40 a 35. Ou seja, em 60 dias o tucano caiu cinco por cento e a petista subiu oito. “São 13 pontos tirados, o que se torna simbólico, por este ser o número do nosso partido”, brinca Kniphoff. Na simulação de um eventual segundo turno Dilma vence Serra por 7 pontos percentuais - 45 x 38.
Na realidade, são dois os fatores que dão aos petistas a tranqüilidade de saber que estão no caminho certo. Primeiro, que a candidata jamais deixou de crescer, mostrando um movimento ascendente e constante. Segundo, que a rejeição à petista está diminuído, na mesma proporção em que o número de pessoas que respondem que a conhece aumenta. “No início ela era menos conhecida porque sempre foi uma pessoa que mais trabalha do que aparece. Uma pessoa com perfil técnico e executivo, apesar de ter entendimento e postura política e ideológica. Em todos os cargos que ocupou mostrou competência. E assim será também na presidência”, assegura Kniphoff.
O vereador alerta, entretanto, que esta liderança momentânea não pode – e nem servirá – para deixar o partido e seus militantes menos atentos. “Ainda estamos longe da data das eleições, muita coisa pode acontecer, e nossos adversários com certeza farão de tudo para criar fatos políticos na tentativa de abalar a candidatura de Dilma. Temos que seguir trabalhando sério e incansavelmente, para garantirmos a continuidade do atual governo, que é vitorioso”, conclui ele.
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