Lajeado – O vereador Sérgio Kniphoff (PT) recebeu com satisfação, mas sem surpresa e com alguma cautela, o resultado da última pesquisa de intenções de votos para a presidência da República, realizada pelo IBOPE e divulgada nesta quarta-feira. Nela aparece pela primeira vez a candidata Dilma Rousseff na liderança isolada, abrindo cinco pontos percentuais sobre José Serra, do PSDB. “Quanto mais ela vai sendo conhecida pelas pessoas, mais estas vão percebendo que Dilma é a garantia da continuidade do bom governo que Lula vem fazendo. A desigualdade social está diminuindo, o nível de emprego está crescendo, nossa economia vai bem e a estabilidade alcançada não tem precedentes. Ninguém quer o retrocesso, ninguém quer perder as conquistas que levaram tanto tempo para alcançar”, assegura o vereador.
Segundo o IBOPE, o mais antigo e conceituado instituto de pesquisas de nosso país, em abril Serra estava na frente, 40 a 32; em maio ocorreu empate em 37 pontos; e agora em junho Dilma lidera, 40 a 35. Ou seja, em 60 dias o tucano caiu cinco por cento e a petista subiu oito. “São 13 pontos tirados, o que se torna simbólico, por este ser o número do nosso partido”, brinca Kniphoff. Na simulação de um eventual segundo turno Dilma vence Serra por 7 pontos percentuais - 45 x 38.
Na realidade, são dois os fatores que dão aos petistas a tranqüilidade de saber que estão no caminho certo. Primeiro, que a candidata jamais deixou de crescer, mostrando um movimento ascendente e constante. Segundo, que a rejeição à petista está diminuído, na mesma proporção em que o número de pessoas que respondem que a conhece aumenta. “No início ela era menos conhecida porque sempre foi uma pessoa que mais trabalha do que aparece. Uma pessoa com perfil técnico e executivo, apesar de ter entendimento e postura política e ideológica. Em todos os cargos que ocupou mostrou competência. E assim será também na presidência”, assegura Kniphoff.
O vereador alerta, entretanto, que esta liderança momentânea não pode – e nem servirá – para deixar o partido e seus militantes menos atentos. “Ainda estamos longe da data das eleições, muita coisa pode acontecer, e nossos adversários com certeza farão de tudo para criar fatos políticos na tentativa de abalar a candidatura de Dilma. Temos que seguir trabalhando sério e incansavelmente, para garantirmos a continuidade do atual governo, que é vitorioso”, conclui ele.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
“Lajeado comemora ter feito 11 casas populares em um ano. Santa Cruz do sul fará mais de mil.
Lajeado – O vereador Sérgio Kniphoff, do Partido dos Trabalhadores, voltou a abordar, na sessão desta terça-feira, o assunto da necessidade de construção de casas populares para atender ao menos parte da demanda reprimida existente no município. E não poupou críticas ao atual governo, que anunciou como muito positivo ter construído 11 casas novas e reformado mais uma, ao longo do último ano. “Isso é ridículo, diante do grande número de famílias que estão na fila, pedindo que lhes assegurem condições mínimas para viver com dignidade sob um teto que possam chamar de seu”, afirma o vereador. Ele aproveitou para comparar o desempenho da administração de Lajeado com outras cidades da região, que souberam desenvolver projetos e se habilitaram aos recursos federais que existem com abundância para este setor, no Governo Lula, sendo muito pequena a contrapartida municipal.
“Santa Cruz do Sul está recebendo verba para 1.060 casas em 2010, Roca Sales para 130, Encantado para 61 e Venâncio Aires, que já entregou 72, para mais 330. Estamos citando apenas algumas localidades próximas, porque não se precisa mais para comprovar a falta de competência dos nossos gestores”, afirma Kniphoff, de modo contundente. Ele relatou também visita que foi feita por seus assessores a estas casas entregues, citando algumas das constatações. “Há quatro das construídas, uma ao lado da outra, onde apenas a primeira recebeu ligação elétrica e as demais tiveram que puxar o fio para si, dividindo a conta ao final de cada mês. Quando alguém vai tomar banho, tem que gritar pela janela para que nenhum dos vizinhos faça o mesmo, ou cai a energia, deixando todos às escuras”, conta o vereador.
Outros relatos impressionantes são sobre uma porta, que só permanece em pé quando chaveada, tendo que ser retirada durante o dia; do declive de terra batida, que leva água, barro e lixo para dentro da residência, quando chove; e a incrível história de uma vizinha que cria pintos numa gaiola, pois quando os deixa livres eles são devorados pelos ratos. “Antes se falava na necessidade de cerca de mil e duzentas casas, segundo diagnóstico contratado pela própria Prefeitura. Depois que levantaram 11, num passe de mágica refizeram as contas e o número caiu para perto de 850. Mesmo assim, no ritmo deste último ano, levaríamos mais de 70 anos para resolver o problema atual, se de agora em diante o crescimento populacional fosse zero”, calcula Kniphoff. O vereador conclui dizendo que é preciso mais ousadia e projetos, em substituição a discursos e inércia. “É urgente. Não se pode continuar empurrando o problema com a barriga. Estas famílias precisam de recursos e de trabalho sério das autoridades, para que as pessoas sejam incluídas como cidadãs na vida e na história do nosso município”, cobra o petista.
“Santa Cruz do Sul está recebendo verba para 1.060 casas em 2010, Roca Sales para 130, Encantado para 61 e Venâncio Aires, que já entregou 72, para mais 330. Estamos citando apenas algumas localidades próximas, porque não se precisa mais para comprovar a falta de competência dos nossos gestores”, afirma Kniphoff, de modo contundente. Ele relatou também visita que foi feita por seus assessores a estas casas entregues, citando algumas das constatações. “Há quatro das construídas, uma ao lado da outra, onde apenas a primeira recebeu ligação elétrica e as demais tiveram que puxar o fio para si, dividindo a conta ao final de cada mês. Quando alguém vai tomar banho, tem que gritar pela janela para que nenhum dos vizinhos faça o mesmo, ou cai a energia, deixando todos às escuras”, conta o vereador.
Outros relatos impressionantes são sobre uma porta, que só permanece em pé quando chaveada, tendo que ser retirada durante o dia; do declive de terra batida, que leva água, barro e lixo para dentro da residência, quando chove; e a incrível história de uma vizinha que cria pintos numa gaiola, pois quando os deixa livres eles são devorados pelos ratos. “Antes se falava na necessidade de cerca de mil e duzentas casas, segundo diagnóstico contratado pela própria Prefeitura. Depois que levantaram 11, num passe de mágica refizeram as contas e o número caiu para perto de 850. Mesmo assim, no ritmo deste último ano, levaríamos mais de 70 anos para resolver o problema atual, se de agora em diante o crescimento populacional fosse zero”, calcula Kniphoff. O vereador conclui dizendo que é preciso mais ousadia e projetos, em substituição a discursos e inércia. “É urgente. Não se pode continuar empurrando o problema com a barriga. Estas famílias precisam de recursos e de trabalho sério das autoridades, para que as pessoas sejam incluídas como cidadãs na vida e na história do nosso município”, cobra o petista.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Kniphoff solicita esclarecimentos sobre possível mau uso de veículo público
LAJEADO – O acidente ocorrido na última semana, na BR 386, envolvendo um caminhão da Prefeitura Municipal e uma motocicleta pautou o expediente do vereador Sérgio Kniphoff durante sessão ordinária desta semana. Kniphoff solicitou, através de requerimento, ao secretário Mozart Lopes a cópia do cartão ou ficha ponto de todos os motoristas e operadores de máquinas desde o início do mês, a origem e destino da carga de terra que o caminhão transportava, além de questionar sobre a razão deste trabalho estar sendo realizado fora do expediente -12:30h -, a normalidade deste tipo de situação e as medidas que a secretaria adotou para inibir esta prática, popularmente conhecida por "cabrito".
Também ao Executivo, através do Departamento de Trânsito, o edil solicitou esclarecimentos quanto às reportagens veiculadas na imprensa sobre o flagrante de agentes de trânsito, em serviço, cuidando da aparência e conversando, segundo ele, de forma descontraída, enquanto veículos permaneciam estacionados em local proibido (faixa amarela). “O papel prioritário dos agentes de trânsito é orientar os motoristas e pedestres e desta forma contribuir com um trânsito mais seguro e fluente”, finalizou.
Também ao Executivo, através do Departamento de Trânsito, o edil solicitou esclarecimentos quanto às reportagens veiculadas na imprensa sobre o flagrante de agentes de trânsito, em serviço, cuidando da aparência e conversando, segundo ele, de forma descontraída, enquanto veículos permaneciam estacionados em local proibido (faixa amarela). “O papel prioritário dos agentes de trânsito é orientar os motoristas e pedestres e desta forma contribuir com um trânsito mais seguro e fluente”, finalizou.
sábado, 19 de junho de 2010
Instalação do Samu em Lajeado segue sendo protelada sem explicação por parte do Executivo.
“Queremos que seja determinada uma data definitiva para sua implantação em Lajeado, bem como que seja explicado se a responsabilidade por este atraso todo é do governo Federal ,Estadual ou Municipal. A nossa população não pode ficar desassistida por causa de questões burocráticas não bem resolvidas. Se existe a verba e asseguram que há vontade, o que está faltando?”, questiona Kniphoff.
O Samu foi promessa de campanha da prefeita Carmen Regina.
E o secretário da Saúde, Renato Specht, assegurou que ele estaria em operação no primeiro semestre de 2009. Depois, adiou isso para o segundo semestre do ano passado, o que novamente não cumpriu. Num terceiro momento, garantiram que não passaria do primeiro semestre de 2010, o que não está acontecendo outra vez.
O Samu é uma estrutura com ambulâncias e pessoal treinado que realiza o atendimento de urgência e emergência em vias públicas, ambientes de trabalho e residências. O socorro é prestado depois de chamada gratuita para o telefone 192. Um total de 1.269 municípios já estavam atendidos pelo sistema, no início do mês de maio. A verba é federal, mas após a implantação há uma gestão unificada com os governos dos Estados e dos Municípios, com acompanhamento direto dos seus respectivos Conselhos de Saúde.
O Samu é uma estrutura com ambulâncias e pessoal treinado que realiza o atendimento de urgência e emergência em vias públicas, ambientes de trabalho e residências. O socorro é prestado depois de chamada gratuita para o telefone 192. Um total de 1.269 municípios já estavam atendidos pelo sistema, no início do mês de maio. A verba é federal, mas após a implantação há uma gestão unificada com os governos dos Estados e dos Municípios, com acompanhamento direto dos seus respectivos Conselhos de Saúde.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
“Estão querendo cobrar agora algo que prometeram que não teria custo”
Vereador lembra que durante campanha houve garantia de gratuidade
Lajeado – Em visitas feitas aos moradores do Bairro Cohab Moinhos, durante a última campanha eleitoral, os candidatos situacionistas garantiram que aquela região da cidade estava sendo privilegiada com a instalação de uma estação experimental de tratamento de esgotos. Disseram que se tratava de um “projeto piloto” e que eles teriam uma melhora significativa nas suas condições de vida, sem qualquer custo, uma vez que tal unidade era fruto de um convênio entre a Prefeitura e a Corsan.
“Os moradores são unânimes em afirmar que isso foi dito, não apenas em uma oportunidade. A promessa era não ter custos, uma vez que eles serviriam como laboratório para testar uma iniciativa que, dando certo, seria estendida para muitos outros pontos da cidade – um total de 19, pelo que consta. Mas agora a Corsan anuncia que vai cobrar sim pelos serviços, pois tem este direito e jamais havia acordado qualquer coisa diferente com a administração municipal. Isso sendo confirmado, estamos diante de um estelionato eleitoral”, afirma Kniphoff.
O vereador está pedindo que, de uma forma conjunta e com consenso, seja encontrada uma solução que não penalize os moradores. Segundo dados apresentados por membros da sua associação de bairro, sendo acrescido na conta da água esta taxa de esgoto, os valores chegam a dobrar em muitos casos, tornando difícil a situação de pessoas que vivem com recursos financeiros modestos.
SÉRGIO GATTI, MAURO DA ROSA, COM O VEREADOR KNIPHOFF, PARTICIPARÃO DA REUNIÃO PROMOVIDA PELA PROMOTORIA DO JUSTIÇA
Uma reunião ocorrida na noite desta terça-feira, na comunidade, fez a escolha de três representantes seus para participar de reunião a ser realizada com Corsan, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores, mediada pelo Ministério Público. “Reivindicam, por exemplo, que haja redução no custo da água depois de seu esgoto ser tratado. Isso porque no cálculo dos valores desta está considerado o preço do tratamento, que passará ser menor uma vez que o esgoto será devolvido praticamente sem poluição”, antecipa Kniphoff. Ele acompanha de perto as tratativas e tem esperança de um acordo.
“Os moradores são unânimes em afirmar que isso foi dito, não apenas em uma oportunidade. A promessa era não ter custos, uma vez que eles serviriam como laboratório para testar uma iniciativa que, dando certo, seria estendida para muitos outros pontos da cidade – um total de 19, pelo que consta. Mas agora a Corsan anuncia que vai cobrar sim pelos serviços, pois tem este direito e jamais havia acordado qualquer coisa diferente com a administração municipal. Isso sendo confirmado, estamos diante de um estelionato eleitoral”, afirma Kniphoff.
O vereador está pedindo que, de uma forma conjunta e com consenso, seja encontrada uma solução que não penalize os moradores. Segundo dados apresentados por membros da sua associação de bairro, sendo acrescido na conta da água esta taxa de esgoto, os valores chegam a dobrar em muitos casos, tornando difícil a situação de pessoas que vivem com recursos financeiros modestos.
SÉRGIO GATTI, MAURO DA ROSA, COM O VEREADOR KNIPHOFF, PARTICIPARÃO DA REUNIÃO PROMOVIDA PELA PROMOTORIA DO JUSTIÇA
Uma reunião ocorrida na noite desta terça-feira, na comunidade, fez a escolha de três representantes seus para participar de reunião a ser realizada com Corsan, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores, mediada pelo Ministério Público. “Reivindicam, por exemplo, que haja redução no custo da água depois de seu esgoto ser tratado. Isso porque no cálculo dos valores desta está considerado o preço do tratamento, que passará ser menor uma vez que o esgoto será devolvido praticamente sem poluição”, antecipa Kniphoff. Ele acompanha de perto as tratativas e tem esperança de um acordo.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Kniphoff quer explicações sobre mudanças no trânsito
LAJEADO – Após três meses da implantação das mudanças no trânsito do município, o vereador Sérgio Kniphoff solicitou, nesta terça-feira, durante sessão legislativa, ao Departamento de Trânsito, informações sobre as providências que estão sendo tomadas a respeito das diversas reclamações da comunidade sobre tais alterações. Os questionamentos encaminhados pelo edil estão relacionados às dificuldades dos pedestres em atravessarem as avenidas Benjamin Constant e Alberto Pasqualini; redução das vagas de estacionamento na área central; engarrafamentos em ruas como Saldanha Marinho, João Batista de Mello e Júlio de Castilhos; dificuldades no acesso das ambulâncias ao Pronto Socorro do Hospital Bruno Born; isolamento da Praça da Matriz e Rua Osvaldo Aranha; piora na localização de paradas de ônibus; faixas de seguranças mantidas próximas às esquinas, além da duplicidade das mesmas em alguns pontos; estrangulamento da Avenida Senador Alberto Pasqualini, agravado pela entrada de coletivos no fluxo de demais veículos; colocação inadequada de placas de sinalização; além da alteração dos pontos de táxi, que prejudicam o faturamento dos profissionais e acesso dos usuários.
À Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, o petista solicitou cópias do processo licitatório da obra de ligação da RS 130 à Avenida dos 15 e do projeto que prevê a construção de uma via lateral à RS 130 e BR 386, no bairro Florestal. Já à Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, o vereador solicitou informações sobre a existência de um Conselho Deliberativo ou Consultivo da entidade que possua atuação estadual, quanto à procedência da informação de existência e formação do mesmo, critérios para indicação e escolha destes membros e duração do mandato, remuneração dos mesmos, freqüência das reuniões e estabelecimento de pautas, além de solicitar a relação destes membros, juntamente com os respectivos municípios, bem como a relação dos conselhos anteriores dos últimos oito anos. Por fim, Kniphoff usou o expediente para lembrar a Lei Municipal de 09 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre a reserva legal de vagas devidamente identificadas nos veículos de transporte coletivo para idosos (acima de 60 anos), gestantes, lactantes, portadores de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo.
À Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, o petista solicitou cópias do processo licitatório da obra de ligação da RS 130 à Avenida dos 15 e do projeto que prevê a construção de uma via lateral à RS 130 e BR 386, no bairro Florestal. Já à Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, o vereador solicitou informações sobre a existência de um Conselho Deliberativo ou Consultivo da entidade que possua atuação estadual, quanto à procedência da informação de existência e formação do mesmo, critérios para indicação e escolha destes membros e duração do mandato, remuneração dos mesmos, freqüência das reuniões e estabelecimento de pautas, além de solicitar a relação destes membros, juntamente com os respectivos municípios, bem como a relação dos conselhos anteriores dos últimos oito anos. Por fim, Kniphoff usou o expediente para lembrar a Lei Municipal de 09 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre a reserva legal de vagas devidamente identificadas nos veículos de transporte coletivo para idosos (acima de 60 anos), gestantes, lactantes, portadores de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Pronunciamento do Vereador Sérgio Kniphoff sobre as mudanças no trânsito de Lajeado na reunião de 01/05
Passados cerca de três meses das mudanças verificadas no trânsito da área central de Lajeado, já podemos fazer uma análise mais detalhada das suas conseqüências.
Ainda naquela época, vimos estas alterações com algumas ressalvas, sendo a principal delas o fato do Executivo não ter ouvido diretamente nenhum dos setores envolvidos sobre aquilo que pretendia implementar. Na ocasião poderiam ter sido ouvidos a Acil, o CDL, Associação de Moradores, e a população em geral, bastando para isso uma Audiência Pública.
Entendendo que não há valor maior do que a democracia, já percebíamos que o fato do Executivo não ouvir a sociedade poderia ser um fator a vir prejudicar a aceitação.
Mas concordamos que seria necessário dar tempo ao tempo, oportunizando a quem as idealizou demonstrar se havia acerto no que estava sendo feito, o que dissemos aqui mesmo, nesta tribuna, mais de uma vez.
Ou seja, demos todo o crédito aos autores do projeto e respeitamos a iniciativa do Executivo.
Só que agora não se pode mais manter silêncio sobre algo que tão profundamente está afetando a vida das pessoas.
Não se pode mais aceitar os problemas como simples insatisfação das pessoas, que naturalmente resistem a mudanças.
O tempo passou e precisamos fazer aqui alguns questionamentos.
Algum dos senhores vereadores, assim como as pessoas que nos ouvem neste momento, no plenário ou pelo rádio, conhece algum setor da sociedade lajeadense que esteja perfeitamente satisfeito com as mudanças implantadas no trânsito?
Não estão satisfeitos os comerciantes, não estão satisfeitos os taxistas e as os usuários de ônibus; estão indignados os motoristas e os pedestres.
Ou seja, a reprovação é imensa e geral.
Enquetes feitas pela imprensa mostram que mais de 70% das pessoas acredita que o trânsito, de maneira geral, piorou.
Isso que outros 15 a 20% da população se mostra indiferente, fazendo com que somente uma minoria fique ao lado das alterações, ao lado das decisões autoritárias da administração.
No comércio, é quase unânime a posição de que isso trouxe prejuízo.
Não tenho números exatos, mas com as mudanças foram reduzidas - e em muito - as vagas de estacionamento na principal área comercial da nossa cidade.
Prova disso é irmos agora, neste exato momento, verificarmos a quantidade de automóveis estacionados no Parque dos Dick, sem a segurança que seus proprietários precisam e merecem.
Também podemos ir até a área da Décio Martins Consta, nos fundos do STR e da Arla, onde se constata o mesmo fenômeno.
Estão lá nestes pontos citados porque perdemos vagas na Júlio, na Benjamin, na Santos Filho e outros locais.
Ainda sobre o comércio, os dois lados da Pasqualini foram separados literalmente. Para quem se desloca de carro, ou freqüenta um dos lados ou o outro. Ou escolhe as lojas de uma das calçadas, ou as lojas da outra.
Não há como comparar preços, atendimento, negociar.
Junto à Praça da Matriz, também acontece o fenômeno do isolamento.
Quem chega de Estrela pela Bento Rosa, não pode fazer conversão à esquerda, a não ser que vá até a Benjamin. Então, quem está instalado perto do comando da Brigada, ou quem está na Beira do Rio, vê sua clientela diminuir.
O número de sinaleiras aumentou tanto em nossa cidade que a
Av. Senador Alberto Pasqualini passou a ser motivo de piada apesar de bem sincronizadas.
Dizem que a referida via não precisará mais ser decorada em períodos natalinos, pois já está ornamentada.
E que, ao invés de Alberto Pasqualini, vai se chamar “Alberto Natalini”.
Atravessar qualquer rua onde as mudanças foram implantadas, se transformou numa roleta russa.
Atravessar a Pasqualini, mesmo quando o fluxo está liberado para as transversais, está perigosíssimo.
Se antes havia falhas, agora ficou muito mais perigoso, os pedestres não sabem pra que lado olhar na hora de atravessar a via.
Na Benjamin, nem se fala.
É perigoso em toda a sua extensão. Aqui mesmo, em frente à Câmara, bem debaixo do nosso nariz, na esquina da Santos Filho, observar os pedestres se arriscando, chega a causar calafrios, tamanho o risco que as pessoas correm.
Isso porque sempre há fluxo de veículos, não importando qual dos sentidos está bloqueado.
Em relação ao transporte coletivo, as alterações também trouxeram resultados negativos. Todos os moradores dos quadrantes oeste e norte da nossa cidade têm que se deslocar até a João Abott para pegar o seu ônibus, o que antes faziam na Benjamin. Ou seja, agora está mais distante e menos seguro, ainda mais na parte da noite.
E as paradas de ônibus decentes que foram prometidas, três meses depois, já com a proximidade do inverno, seguem sendo apenas uma promessa.
Não fizeram nada.
Os taxistas tiveram alguns de seus pontos tradicionais trocados de lugar, reduzindo sua clientela habitual e sua renda.
E os azuizinhos andam pela cidade feito zumbis, tontos, sem saber o que fazer e ao invés de orientarem os motorista preferem, sacar o talão e aplicar multas .
Parecem perdidos como perdido mostra estar o Departamento de Trânsito como um todo. O que talvez não tivesse ocorrido, se a população fosse ouvida antes.
Só que este hábito não se inclui no modo de agir da atual administração, que prefere o método da tentativa não se importando com a possibilidade erro.
Só que faz isso usando os lajeadenses como cobaias.
Lembramos que durante estes 90 dias, alguns ajustes já foram feitos, em relação ao projeto original.
Em especial na Benjamin Constant, proximidades do Hospital Bruno Born, onde um pardal foi instalado no lugar de um controlador identificado que antes havia, se tornando uma espécie de armadilha para ampliar as multas.
Na mesma área, duas sinaleiras estão agora sendo colocadas em funcionamento.
E há a informação de que em algumas quadras vão voltar a permitir o estacionamento do lado direito.
Pontualmente o trânsito com as mudanças passou a ter sérios problemas como, por exemplo;
a) As faixas de segurança , principalmente na Júlio, estão muito confusas. Novas foram implantadas no meio de algumas quadras sem apagar as velhas junto às esquinas.
b) As ruas João Batista de Melo e a Saldanha Marinho, ambas no trecho entre a Benjamin e a Bento Gonçalves não dão fluência ao trânsito e durante vários horários engarrafam.
c) A Júlio de Castilhos, trecho ao lado do Posto Faleiro e a Benoit está engarrafando sempre.
d) No ponto mais crítico do trânsito de nossa cidade, na Pasqualini, entrada para o São Cristóvão, nada foi feito e é preciso levar em conta que em breve, devido a novos empreendimentos naquela área, isso tende a piorar. O túnel que poderia amenizar aquela situação não será feito, ao menos por hora.
e) A passagem da av. Benjamin Constant sobre a RS-130 que na última campanha foi mencionada como problemática, estreita, engarrafa nos horários de pico, não tem nenhuma solução, não se mostra preocupação em melhorar essa ligação com o bairro Montanha.
Dito isso, esperamos que o executivo tenha a grandeza e de imediato venha á publico reconhecer que o projeto não alcançou seus objetivos e que essa situação não pode continuar do jeito que está.
E por fim que fique como lição; que a população deve ser ouvida e sempre e que algo não começa bem, inevitavelmente acaba mal.
MUITO OBRIGADO!
Ainda naquela época, vimos estas alterações com algumas ressalvas, sendo a principal delas o fato do Executivo não ter ouvido diretamente nenhum dos setores envolvidos sobre aquilo que pretendia implementar. Na ocasião poderiam ter sido ouvidos a Acil, o CDL, Associação de Moradores, e a população em geral, bastando para isso uma Audiência Pública.
Entendendo que não há valor maior do que a democracia, já percebíamos que o fato do Executivo não ouvir a sociedade poderia ser um fator a vir prejudicar a aceitação.
Mas concordamos que seria necessário dar tempo ao tempo, oportunizando a quem as idealizou demonstrar se havia acerto no que estava sendo feito, o que dissemos aqui mesmo, nesta tribuna, mais de uma vez.
Ou seja, demos todo o crédito aos autores do projeto e respeitamos a iniciativa do Executivo.
Só que agora não se pode mais manter silêncio sobre algo que tão profundamente está afetando a vida das pessoas.
Não se pode mais aceitar os problemas como simples insatisfação das pessoas, que naturalmente resistem a mudanças.
O tempo passou e precisamos fazer aqui alguns questionamentos.
Algum dos senhores vereadores, assim como as pessoas que nos ouvem neste momento, no plenário ou pelo rádio, conhece algum setor da sociedade lajeadense que esteja perfeitamente satisfeito com as mudanças implantadas no trânsito?
Não estão satisfeitos os comerciantes, não estão satisfeitos os taxistas e as os usuários de ônibus; estão indignados os motoristas e os pedestres.
Ou seja, a reprovação é imensa e geral.
Enquetes feitas pela imprensa mostram que mais de 70% das pessoas acredita que o trânsito, de maneira geral, piorou.
Isso que outros 15 a 20% da população se mostra indiferente, fazendo com que somente uma minoria fique ao lado das alterações, ao lado das decisões autoritárias da administração.
No comércio, é quase unânime a posição de que isso trouxe prejuízo.
Não tenho números exatos, mas com as mudanças foram reduzidas - e em muito - as vagas de estacionamento na principal área comercial da nossa cidade.
Prova disso é irmos agora, neste exato momento, verificarmos a quantidade de automóveis estacionados no Parque dos Dick, sem a segurança que seus proprietários precisam e merecem.
Também podemos ir até a área da Décio Martins Consta, nos fundos do STR e da Arla, onde se constata o mesmo fenômeno.
Estão lá nestes pontos citados porque perdemos vagas na Júlio, na Benjamin, na Santos Filho e outros locais.
Ainda sobre o comércio, os dois lados da Pasqualini foram separados literalmente. Para quem se desloca de carro, ou freqüenta um dos lados ou o outro. Ou escolhe as lojas de uma das calçadas, ou as lojas da outra.
Não há como comparar preços, atendimento, negociar.
Junto à Praça da Matriz, também acontece o fenômeno do isolamento.
Quem chega de Estrela pela Bento Rosa, não pode fazer conversão à esquerda, a não ser que vá até a Benjamin. Então, quem está instalado perto do comando da Brigada, ou quem está na Beira do Rio, vê sua clientela diminuir.
O número de sinaleiras aumentou tanto em nossa cidade que a
Av. Senador Alberto Pasqualini passou a ser motivo de piada apesar de bem sincronizadas.
Dizem que a referida via não precisará mais ser decorada em períodos natalinos, pois já está ornamentada.
E que, ao invés de Alberto Pasqualini, vai se chamar “Alberto Natalini”.
Atravessar qualquer rua onde as mudanças foram implantadas, se transformou numa roleta russa.
Atravessar a Pasqualini, mesmo quando o fluxo está liberado para as transversais, está perigosíssimo.
Se antes havia falhas, agora ficou muito mais perigoso, os pedestres não sabem pra que lado olhar na hora de atravessar a via.
Na Benjamin, nem se fala.
É perigoso em toda a sua extensão. Aqui mesmo, em frente à Câmara, bem debaixo do nosso nariz, na esquina da Santos Filho, observar os pedestres se arriscando, chega a causar calafrios, tamanho o risco que as pessoas correm.
Isso porque sempre há fluxo de veículos, não importando qual dos sentidos está bloqueado.
Em relação ao transporte coletivo, as alterações também trouxeram resultados negativos. Todos os moradores dos quadrantes oeste e norte da nossa cidade têm que se deslocar até a João Abott para pegar o seu ônibus, o que antes faziam na Benjamin. Ou seja, agora está mais distante e menos seguro, ainda mais na parte da noite.
E as paradas de ônibus decentes que foram prometidas, três meses depois, já com a proximidade do inverno, seguem sendo apenas uma promessa.
Não fizeram nada.
Os taxistas tiveram alguns de seus pontos tradicionais trocados de lugar, reduzindo sua clientela habitual e sua renda.
E os azuizinhos andam pela cidade feito zumbis, tontos, sem saber o que fazer e ao invés de orientarem os motorista preferem, sacar o talão e aplicar multas .
Parecem perdidos como perdido mostra estar o Departamento de Trânsito como um todo. O que talvez não tivesse ocorrido, se a população fosse ouvida antes.
Só que este hábito não se inclui no modo de agir da atual administração, que prefere o método da tentativa não se importando com a possibilidade erro.
Só que faz isso usando os lajeadenses como cobaias.
Lembramos que durante estes 90 dias, alguns ajustes já foram feitos, em relação ao projeto original.
Em especial na Benjamin Constant, proximidades do Hospital Bruno Born, onde um pardal foi instalado no lugar de um controlador identificado que antes havia, se tornando uma espécie de armadilha para ampliar as multas.
Na mesma área, duas sinaleiras estão agora sendo colocadas em funcionamento.
E há a informação de que em algumas quadras vão voltar a permitir o estacionamento do lado direito.
Pontualmente o trânsito com as mudanças passou a ter sérios problemas como, por exemplo;
a) As faixas de segurança , principalmente na Júlio, estão muito confusas. Novas foram implantadas no meio de algumas quadras sem apagar as velhas junto às esquinas.
b) As ruas João Batista de Melo e a Saldanha Marinho, ambas no trecho entre a Benjamin e a Bento Gonçalves não dão fluência ao trânsito e durante vários horários engarrafam.
c) A Júlio de Castilhos, trecho ao lado do Posto Faleiro e a Benoit está engarrafando sempre.
d) No ponto mais crítico do trânsito de nossa cidade, na Pasqualini, entrada para o São Cristóvão, nada foi feito e é preciso levar em conta que em breve, devido a novos empreendimentos naquela área, isso tende a piorar. O túnel que poderia amenizar aquela situação não será feito, ao menos por hora.
e) A passagem da av. Benjamin Constant sobre a RS-130 que na última campanha foi mencionada como problemática, estreita, engarrafa nos horários de pico, não tem nenhuma solução, não se mostra preocupação em melhorar essa ligação com o bairro Montanha.
Dito isso, esperamos que o executivo tenha a grandeza e de imediato venha á publico reconhecer que o projeto não alcançou seus objetivos e que essa situação não pode continuar do jeito que está.
E por fim que fique como lição; que a população deve ser ouvida e sempre e que algo não começa bem, inevitavelmente acaba mal.
MUITO OBRIGADO!
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