terça-feira, 24 de agosto de 2010

Projeto de Kniphoff está na ordem do dia da sessão na APAE

Lajeado – A sessão da Câmara de Vereadores que ocorre nesta terça-feira, 24 de agosto, será realizada na sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Lajeado. A decisão de levar para fora da sua sede este encontro foi o modo pelo qual o Legislativo decidiu valorizar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla (21 a 28 de agosto). A proposição neste sentido fora apresentada pelo suplente de vereador pelo PT, Heitor Hoppe. Na pauta dos trabalhos está a votação de cinco projetos de lei, um dos quais de autoria do vereador Sérgio Kniphoff (PT).

“É importante se aproveitar estas datas para valorizar as iniciativas de pessoas que se associaram para enfrentar as raízes históricas e culturais do fenômeno “deficiência”, que sempre foi marcado por forte rejeição, discriminação e preconceito. E foi em virtude da ineficiência do Estado, que nunca promoveu políticas públicas adequadas para garantir a inclusão destas pessoas, que estes heróis se empenharam em quebrar paradigmas e buscar soluções para incluir seus filhos na sociedade, com os mesmos direitos de qualquer cidadão”, destaca Kniphoff, exaltando a importância das APAEs.

A primeira destas associações no Brasil surgiu em dezembro de 1954, no Rio de Janeiro. No RS, a pioneira foi criada em São Leopoldo, em agosto de 1961. E a APAE lajeadense é de outubro de 1971. Na de nosso município, o vereador Sérgio Kniphoff, que é médico pediatra, atuou durante mais de cinco anos, na década de 80. Saiu ao assumir a UTI Pediátrica do HBB, por absoluta impossibilidade de conciliar horários.

Quanto ao projeto do vereador, que integra a Ordem do Dia, ele dispõe sobre a gratuidade no transporte coletivo urbano do município de Lajeado para maiores de 60 anos de idade. Na prática, regulamenta um dos artigos do Estatuto do Idoso, lei de autoria do senador Paulo Paim, que estabelece a gratuidade obrigatória para os maiores de 65 anos, mas permite que legislações municipais ampliem esta faixa para pessoas apartir de 60 anos.“A possibilidade de deslocamentos é essencial, pois assegura qualidade de vida, acesso a atendimentos de saúde, educação e cultura, além de convívio social. E, depois dos 60 anos, as pessoas em geral têm menos renda e mais necessidades, daí a importância deste benefício”, explica Kniphoff.

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